O catador de materiais recicláveis é o principal elo da cadeia de
reciclagem sendo responsável por 89% de todo o trabalho desse processo, e
responsável por 60% de todo resíduo reciclado.
Porém, desenvolvem esse trabalho de maneira precária, sujeito a doenças
ocupacionais com problemas de coluna, por exemplo, pois coletam em média 600
quilos de resíduos por dia.
O catador está também sujeito a doenças causadas por agentes infecciosos
como bactérias, vírus e fungos uma vez que geralmente não usam EPI's (
Equipamentos de Proteção Individual ) como luvas, botas, máscaras, que protegem
contra materiais perfuro cortantes contaminados e outros materiais contaminados
encontrados junto ao material que coletam.
Apesar das condições insalubres, ganham em média 140,00 reais
mensalmente, desde 2002 os catadores tiveram suas atividades reconhecidas pelo Ministério
do Trabalho, que incluíram essa profissão na Classificação Brasileira de
Ocupações, a CBO.
A ocupação dos catadores é
descrita na CBO de forma sumária, especificando a formação e a experiência, e
as condições gerais de exercício, reconhecida pelo código 5192 – 05.
Como foi dito, este reconhecimento aconteceu desde 2002, a pergunta é :
será que houve avanços significativos em relação as condições de trabalho
desses profissionais ? A quem interessa essas melhorias? Que fatores impedem que
eles adquiram condições mais dignas de trabalho?
Referencias Bibliográficas: http://www.mncr.org.br/box_2/instrumentos-juridicos/classificacao-brasileira-de-ocupacoes-cbo.
Recuperado em 06 deMarço
de 2015